Um episódio de crueldade contra animais mobiliza a cidade de Bananal, no interior paulista. A Polícia Civil abriu investigação após a morte de um cavalo durante uma cavalgada no último sábado (16). O caso foi registrado como abuso e maus-tratos com agravante pela morte do animal.
O que aconteceu
De acordo com o boletim de ocorrência, o cavalo apresentou sinais de exaustão durante o percurso, parou de caminhar e chegou a se deitar no chão, demonstrando dificuldades para respirar. Testemunhas relataram que, diante da situação, o tutor do animal, um jovem de 21 anos, teria utilizado um facão para desferir golpes contra o cavalo.
Ainda segundo os relatos, antes de cometer o ato, o rapaz teria pedido às pessoas que não olhassem. Pouco depois, o animal deixou de reagir.
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Versão do tutor
À polícia, o responsável pelo cavalo declarou acreditar que o animal já estava morto no momento em que o golpeou. A justificativa, no entanto, não convenceu testemunhas que presenciaram a cena e apontaram sinais de vida no animal até instantes antes da agressão.
Repercussão e medidas
O caso gerou indignação na cidade e entre grupos de proteção animal. Em nota oficial, a Prefeitura de Bananal afirmou repudiar atos de crueldade contra animais e informou estar acompanhando as investigações em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Ambiental.
Até o momento, o tutor do cavalo não foi preso. O inquérito segue em andamento para apurar responsabilidades e definir possíveis penalidades.
Maus-tratos e legislação
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais é crime e pode resultar em detenção, além de multa. Em casos que levam à morte, como este, a pena pode ser agravada.
O episódio reacende o debate sobre a fiscalização em eventos que envolvem o uso de animais e a necessidade de conscientização sobre o bem-estar animal.
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