No caso do assassinato brutal da adolescente Vitória Regina, vizinhos do principal suspeito, Maicol Antônio Sales, relataram à polícia que no dia do desaparecimento da jovem, 26 de fevereiro, houve uma movimentação incomum em sua casa, com gritos e sons estranhos. Essas observações contribuíram para o desenvolvimento da investigação. Maicol, que também era vizinho de Vitória, foi preso no sábado (8 de março), após ser vinculado ao crime. Seu carro, um Toyota Corolla prata, foi visto no local onde a menina foi raptada, e manchas de sangue foram encontradas no porta-malas.
A polícia detalhou que Maicol chegou em casa por volta da meia-noite e, posteriormente, foi visto entrando e saindo de sua garagem. Uma vizinha afirmou que ouviu o suspeito comentar sobre o carro, dizendo que ele “ficou bom”. Outra testemunha destacou que, naquela noite, o carro de Maicol ficou guardado na garagem, algo incomum, já que geralmente estacionava na rua.
Além dessas provas testemunhais, a polícia encontrou divergências nas versões fornecidas por Maicol e sua companheira. O suspeito alegou estar em casa com ela durante a noite do crime, mas a mulher afirmou que estava na casa de sua mãe, o que gerou desconfiança. Ela também foi informada de que o carro dele esteve no local do desaparecimento, o que a fez suspeitar de uma possível traição.
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O corpo de Vitória Regina foi encontrado em estado avançado de decomposição em uma área rural de Cajamar no dia 5 de março, após ela estar desaparecida desde o dia 26 de fevereiro. As imagens de câmeras de segurança mostraram que Vitória havia sido abordada por homens suspeitos enquanto aguardava o ônibus, e, em seus últimos áudios, relatou sentir-se ameaçada. A polícia agora investiga o caso como possível vingança.
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