Carro de funerária roubado com corpo dentro do caixão choca a população

Um caso fora do comum pegou de surpresa os moradores do bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte, nesta semana. Um homem foi preso depois de furtar o carro de uma funerária — e o mais surpreendente é que o veículo não estava vazio: dentro dele havia um caixão com um corpo.

O crime aconteceu na última terça-feira (1º) e logo chamou a atenção pela natureza inusitada. Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, o carro estava estacionado em frente ao estabelecimento funerário, pronto para realizar um serviço, quando foi levado pelo suspeito.

Após investigações, a polícia conseguiu localizar o veículo em frente à casa da ex-namorada do autor do crime. Ele também foi encontrado no local e preso em flagrante. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito já havia trabalhado para a funerária e alegou ter cometido o crime por não ter recebido os pagamentos que, segundo ele, estavam pendentes.

Por outro lado, o proprietário da funerária nega qualquer dívida e afirma que o homem já havia sido desligado da empresa anteriormente. A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação e que o suspeito será ouvido nas próximas horas. Mais detalhes serão divulgados após a conclusão do inquérito.

Esse tipo de crime levanta discussões importantes sobre segurança, especialmente no setor de serviços sensíveis como o funerário. Também chama atenção para os desafios enfrentados por pequenas empresas e ex-funcionários quando há conflitos trabalhistas.

O que mais impressiona nesse caso é a falta de respeito com o momento delicado das famílias que dependem de um serviço digno para seus entes falecidos. Levar um carro funerário com um corpo dentro não é só um furto – é também um ato que fere o sentimento de quem está passando por um luto.

A recomendação da polícia é que empresas reforcem a segurança, mesmo em paradas rápidas, e que possíveis desentendimentos trabalhistas sejam resolvidos por meios legais, sem recorrer à violência ou atitudes extremas.