Brasileira presa em Portugal por matar cinco filhos sedava e asfixiava as crianças

A Polícia Civil de Minas Gerais trouxe à tona nesta quinta-feira (8) detalhes impressionantes sobre o caso envolvendo Gisele Oliveira, de 40 anos. Ela está presa em Portugal e é investigada no Brasil por crimes gravíssimos: cinco homicídios qualificados e duas tentativas de homicídio, todos contra seus próprios filhos biológicos.

A extradição de Gisele já está em andamento, e a expectativa é que, com sua presença no Brasil, a polícia possa concluir o inquérito e esclarecer completamente o que aconteceu ao longo de mais de uma década de suspeitas e tragédias.

Um padrão cruel revelado pelas investigações

Durante uma coletiva realizada em Ipatinga (MG), as delegadas Valdimara Teixeira e Talita Martins explicaram o que foi descoberto após uma série de depoimentos e a análise minuciosa de prontuários médicos. Segundo elas, todas as mortes apresentaram um padrão semelhante:
Gisele sedava os filhos com medicamentos, reduzindo a consciência das crianças, e depois os asfixiava.

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Essa prática teria começado ainda em 2008, quando Gisele tentou matar seu filho mais velho colocando um produto químico (usado para combater piolhos) na mamadeira dele. Por sorte, a criança foi levada ao hospital e sobreviveu. Dois anos depois, o primeiro homicídio consumado foi registrado: um bebê de 10 meses morreu por intoxicação com antidepressivos, conforme mostrou a necropsia.

Mortes silenciosas e sem boletim de ocorrência

O mais chocante é que, entre 2019 e 2023, mais quatro crianças morreram sob circunstâncias semelhantes, e em nenhum desses casos houve um registro formal de ocorrência policial. Foi só em 2023, após a quinta morte, que um alerta feito por uma tia das crianças ao hospital acendeu o sinal vermelho:
“Já é a quinta morte na família.”

O hospital, então, comunicou a polícia, que passou a ligar os pontos e perceber que algo muito mais grave estava acontecendo. A denúncia não partiu da avó materna, como se imaginava, mas sim dessa tia, que teve papel essencial no início das investigações.

Prisão e fuga para Portugal

Quando foi chamada para depor, Gisele fugiu do Brasil. Só agora, em agosto de 2025, ela foi localizada e presa em Portugal, onde vivia desde então. A prisão preventiva já havia sido solicitada desde que os indícios se consolidaram.

Crianças saudáveis, mas com comportamentos alterados

Segundo a delegada Valdimara, Gisele não era a principal cuidadora dos filhos, mas os familiares relatam que as crianças sempre apresentavam mudanças de comportamento depois de passarem um tempo com a mãe. Vídeos mostraram os pequenos prostrados, sem energia, o que levantou suspeitas adicionais.

O filho mais velho, que sobreviveu à tentativa de envenenamento em 2008, também foi essencial para o avanço do caso. Ele relatou que, mesmo depois do episódio, a mãe continuava tentando medicá-lo — mas ele já estava atento e passou a cuspir os remédios. Em outra ocasião, ela até tentou convencer um dos irmãos a assumir a culpa pelo remédio colocado na mamadeira.

Outras tentativas: até o marido foi alvo

Além dos filhos, Gisele também é suspeita de ter tentado matar o próprio marido em 2022. Ele precisou ser internado com sintomas de intoxicação, mas, felizmente, sobreviveu.

Família busca justiça após anos de dor

Uma das irmãs de Gisele, Kiara Ayala, afirmou ao jornal português Correio da Manhã que não acredita que a irmã agiu sozinha. Para ela, há indícios de que outras pessoas possam ter participado dos crimes, direta ou indiretamente.

“Graças a Deus conseguimos o primeiro passo: justiça pelos meninos que morreram há 10 e 15 anos. Tivemos que conviver com a dúvida por muitos anos, angústias e medos”, disse Kiara, visivelmente emocionada.

Esse é um caso que ainda está sendo desvendado, mas que já mostra o impacto profundo da violência doméstica e da negligência invisível. A investigação segue em curso, agora com a expectativa de que Gisele seja trazida de volta ao Brasil para responder por seus crimes diante da Justiça.

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