Na última quarta-feira (5), Buenos Aires enfrentou um apagão que afetou cerca de 620 mil usuários, o que representa aproximadamente 1,2 milhão de pessoas sem energia elétrica. O corte de energia ocorreu em um dia de intenso calor, com a sensação térmica superando os 44ºC, deixando a cidade em caos.
Impacto do apagão: caos nas ruas e prédios históricos sem luz
A falta de eletricidade afetou diversos pontos-chave da capital argentina. Prédios icônicos, como a Casa Rosada, sede do governo argentino, ficaram sem energia, enquanto comércios, residências, metrô e semáforos também foram impactados. Isso gerou engavetamentos e uma grande quantidade de transtornos nos cruzamentos da cidade, transformando as ruas de Buenos Aires em um verdadeiro caos. Veja no vídeo como a cidade reagiu a essa crise.
O que causou o apagão?
Segundo informações do jornal Clarín, a Edesur, empresa responsável pela distribuição de energia em Buenos Aires, culpou uma falha em duas linhas de alta tensão, que afetaram diversas subestações. Entre 5h23 e 13h10, essas linhas se desconectaram do sistema seis vezes. Em suas redes sociais, a Edesur confirmou a falha e informou que estava trabalhando para restabelecer a energia.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
O governo argentino, por meio da Secretaria de Energia, informou que cerca de 70% das residências afetadas já tiveram o fornecimento restabelecido até o final da tarde de quarta-feira.
Veja também:
A resposta do governo e as investigações
Jorge Macri, chefe de governo de Buenos Aires, destacou em suas redes sociais que a responsabilidade pelo corte de energia não é da cidade e que o governo está fazendo o possível para minimizar os impactos e apoiar os moradores afetados.
As autoridades locais começaram uma investigação para identificar a causa exata do apagão, e uma sabotagem não está sendo descartada. Um especialista em regulação técnica explicou ao Clarín que o sistema de linhas paralelas deveria garantir uma defesa mútua, e o fato de duas delas falharem simultaneamente não é algo normal. “Se cai a demanda por 1.000 megawatts, o sistema deveria cortar a geração da mesma quantidade”, explicou o especialista, sugerindo que algo mais sério pode ter ocorrido.
O que os moradores podem esperar?
Embora o problema tenha começado a ser resolvido com o retorno de 70% da energia, a investigação das causas do apagão continua, e os moradores de Buenos Aires devem permanecer atentos às atualizações das autoridades enquanto as investigações sobre a falha e suas possíveis causas seguem.
Compartilhe
