A apresentadora Xuxa Meneghel revelou uma história inusitada — e um tanto constrangedora — envolvendo o cantor Roberto Carlos, durante sua participação no programa Que História é Essa, Porchat?, do canal GNT.
Segundo ela, o episódio aconteceu nos bastidores de um especial de fim de ano da TV Globo. Tudo parecia normal: ensaio feito, figurino escolhido, roteiro combinado. Mas bastou ela aparecer vestida de preto para o clima mudar.
“Era um vestido preto com um pavão lilás. Quando ele me viu, ficou paralisado. E depois que nos abraçamos, ele foi direto pro camarim. Me disseram que ele ficou mais de duas horas tomando banho”, contou Xuxa.
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Sim, duas horas no banho. E por quê?
A superstição de Roberto Carlos com a cor preta
Roberto Carlos é conhecido por seu cuidado extremo com rituais e superstições — uma das mais famosas é a evitação do preto, especialmente em eventos, palcos e gravações. Para ele, essa cor carrega uma energia que prefere manter longe.
Não é sobre moda ou estilo. Para o cantor, é uma questão de crença pessoal. Ele evita flores pretas, roupas pretas, objetos pretos em geral. Isso já causou desconfortos antes, mas raramente vem à tona com tantos detalhes.
Como Xuxa reagiu?
Ela contou que pessoas da produção sugeriram que trocasse de roupa, mas ela bateu o pé: “Falei que não ia trocar. E não troquei”. Mais do que isso, decidiu repetir o vestido em outras ocasiões como forma de marcar sua posição.
“Eu nem gostava de repetir roupa, mas fiz questão”, disse. A atitude foi vista por muitos como uma resposta direta à tentativa de apagá-la da cena por conta de uma superstição que, segundo ela, não fazia sentido.
Por que isso importa?
Essa história, além de curiosa, levanta questões interessantes sobre:
- Limites entre crenças pessoais e relações profissionais;
- Como artistas lidam com o improviso e o imprevisto nos bastidores;
- E, claro, o peso de pequenas atitudes em ambientes onde imagem e postura são tudo.
No fim, mais do que o climão entre dois ícones da cultura pop brasileira, o episódio mostra como o bastidor pode ser tão complexo quanto o palco — cheio de símbolos, limites invisíveis e, às vezes, banhos de duas horas.
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