Imagine a cena: um pai e seu filho de apenas 6 anos caminham perto de um parque em Palmas, Tocantins. Tudo parece normal, até que um dos encontros mais perigosos da natureza acontece — uma picada de jararaca, uma das cobras mais venenosas do Brasil. Foi exatamente isso que viveu o pequeno Asafe Pereira de Sousa no dia 30 de abril.
O ataque aconteceu próximo ao Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Mendanha. O menino estava com o pai quando foi picado na perna pela serpente. A rapidez no socorro foi fundamental. Ele foi levado imediatamente ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde ficou internado por 11 dias na ala infantil.
Durante esse período, a equipe médica monitorou a evolução do quadro clínico com todo o cuidado. Casos como esse exigem atenção máxima, pois o veneno da jararaca pode causar hemorragias, necrose nos tecidos e até risco de morte, especialmente em crianças pequenas.
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Mas, felizmente, o final foi positivo. Asafe teve uma recuperação completa e, segundo os médicos, não ficou com nenhuma sequela. Para a mãe, Amanda Pereira Santos, que estuda enfermagem, não há outra palavra que defina o desfecho: “Foi um milagre”.
Entenda o perigo: o que torna a jararaca tão perigosa?
A jararaca é responsável por grande parte dos acidentes ofídicos no Brasil. Seu veneno é altamente tóxico e age rapidamente no organismo, podendo afetar os vasos sanguíneos, causar inchaço intenso, dor e, em casos mais graves, danos irreversíveis aos tecidos.
Por isso, o tempo de resposta após a picada é essencial. Quanto mais rápido a vítima recebe o soro antiofídico, maiores são as chances de evitar complicações.
Como agir em caso de picada de cobra?
Se você ou alguém próximo for picado por uma cobra, siga estas orientações:
- Não faça torniquete (aqueles amarrados na tentativa de “segurar” o veneno). Isso pode piorar a situação.
- Não corte o local da picada e não tente sugar o veneno.
- Leve a pessoa imediatamente ao hospital mais próximo. O atendimento rápido com soro antiofídico é o único tratamento eficaz.
- Se possível, memorize ou fotografe a cobra, mantendo distância. Isso ajuda a identificar a espécie e aplicar o tratamento correto.
E por que essa história merece atenção?
Porque casos assim mostram a importância da informação e da agilidade em situações de risco. Também destacam o papel do sistema de saúde e do preparo emocional da família. A mãe de Asafe, com formação na área da saúde, soube reconhecer a gravidade e acompanhou cada passo do tratamento com consciência e confiança.
Além disso, reforça um ponto crucial: o contato com a natureza deve ser feito com cuidado e atenção redobrada, especialmente em áreas onde há histórico de cobras peçonhentas.
Histórias como a de Asafe nos lembram que, em situações graves, informação, preparo e acesso à saúde fazem toda a diferença.
Se quiser que eu transforme isso em um conteúdo específico para blog, redes sociais ou até mesmo um carrossel informativo, é só me dizer.
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