Caso de onça que matou caseiro ganha novo rumo após achado de ossos em fezes

Um caso impressionante chamou a atenção no Mato Grosso do Sul: fragmentos de ossos foram encontrados nas fezes de uma onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, no último dia 21 de abril, em Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense.

O homem trabalhava em um pesqueiro da região e foi surpreendido enquanto tentava coletar mel próximo a uma área de mata. Segundo moradores, o ataque foi repentino. Quem encontrou Jorge relatou ter visto marcas de sangue e sinais da presença da onça no local.

Mas o que elevou a gravidade do caso foi o achado feito dias depois: nas fezes da onça capturada, havia fragmentos de ossos e até fios de cabelo. Agora, a Polícia Científica do Mato Grosso do Sul está analisando esse material para confirmar se é humano — e, mais especificamente, se pertence a Jorge.

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Esse tipo de análise forense pode ajudar a fechar o quebra-cabeça sobre o que aconteceu nos minutos finais da vítima e até explicar o comportamento do animal.

A onça, um macho com sinais evidentes de desnutrição e problemas em vários órgãos, foi capturada e levada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande. Ela não deve voltar à natureza.

Segundo investigadores, há indícios de que o felino estava sendo alimentado de forma irregular por pessoas interessadas em atrair o animal — possivelmente para fins de caça. Isso pode ter alterado o comportamento natural da onça, fazendo com que perdesse o instinto de evitar humanos, o que aumenta drasticamente o risco de ataques.

A investigação continua, e os laudos da perícia devem trazer respostas importantes. Enquanto isso, o caso levanta debates sérios sobre a interferência humana na vida selvagem e seus efeitos diretos na segurança de pessoas que vivem próximas a áreas naturais.

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