O clima de tranquilidade do bairro Ipiranguinha, em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, foi quebrado por um crime brutal na noite do último sábado (5). A dona de um pet shop local, Camila Muniz dos Santos, de 42 anos, foi assassinada a tiros dentro do próprio estabelecimento, enquanto trabalhava perto do caixa, por volta das 19h.
As câmeras de segurança do local flagraram o momento em que um homem, vestindo moletom, touca e segurando um guarda-chuva, entra no comércio e dispara três vezes contra a cabeça da vítima. Segundo as investigações preliminares, o autor do crime teria usado um revólver calibre 38. Após os disparos, o suspeito fugiu do local sem levar nada. A equipe do Samu foi acionada rapidamente, mas, ao chegar, apenas confirmou a morte de Camila.
A Polícia Civil está investigando o caso, e uma das linhas de apuração envolve o ex-marido da vítima. Uma testemunha mencionou a possibilidade de envolvimento dele, embora tenha afirmado que as características físicas do autor do crime, conforme registradas pelas câmeras, não batem exatamente com as dele.
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Dona de petshop é morta por homem misterioso dentro de loja em Ubatuba, litoral de São Paulo. A sobrinha da vítima estava no estabelecimento, quando a tia foi abordada no caixa, e é a principal testemunha do caso #BalançoGeral
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Camila estava passando por um processo de divórcio, e, segundo o Boletim de Ocorrência, uma decisão judicial recente havia definido a partilha de bens do casal. A investigação também revelou que o relacionamento entre os dois já era marcado por conflitos, com histórico de registros na Delegacia de Defesa da Mulher envolvendo ameaças e separações anteriores.
Até o momento, o ex-companheiro ainda não foi localizado, e a polícia continua reunindo provas para esclarecer quem é o verdadeiro autor do assassinato.
Além de chocar a comunidade local, o crime levanta um alerta para a gravidade da violência doméstica e dos casos de feminicídio, que infelizmente seguem em alta no Brasil. A morte de Camila reforça a importância de políticas públicas eficazes para proteger mulheres em situação de risco e garantir que casos anteriores de ameaça não terminem em tragédia.
A Polícia Civil de Ubatuba segue com as investigações e pede que qualquer informação relevante seja repassada às autoridades.
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