Uma professora da Escola Municipal João de Zorzi, em Caxias do Sul, foi esfaqueada por alunos do 7º ano no início da tarde desta terça-feira (1º). Três adolescentes, dois meninos de 15 e 14 anos e uma menina de 13 anos, foram apreendidos pela Brigada Militar (BM) por envolvimento no ataque. A Polícia Civil investiga o caso e suspeita que a agressão tenha sido planejada.
A vítima recebeu atendimento dos bombeiros e foi levada pelo Samu ao Hospital da Unimed. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SMED), ela sofreu ferimentos leves e não corre risco de morte.
Possível motivação – Professora esfaqueada em Caxias do Sul
O vice-prefeito de Caxias do Sul, Edson Néspolo, sugeriu que o ataque pode ter sido uma retaliação. Na segunda-feira (31), um dos adolescentes envolvidos teria sido repreendido pela escola por mau comportamento, e sua mãe foi chamada à instituição para conversar com a direção.
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“A mãe do adolescente esteve na escola e foi notificada sobre atos agressivos do aluno. Parece que foi uma espécie de vingança, infelizmente contra uma professora que praticamente não tinha nada a ver com a situação. Ele atacou a primeira pessoa que encontrou”, disse Néspolo.
O delegado regional Augusto Cavalheiro Neto afirmou que a polícia analisa se o crime foi premeditado. “Há indícios de que os adolescentes planejaram a agressão com antecedência, o que agrava ainda mais o caso”, destacou.
Impacto na comunidade escolar
Diante da gravidade do ocorrido, a prefeitura decidiu suspender as aulas na rede municipal nesta quarta-feira (2). Pais e responsáveis foram chamados à escola para buscar os estudantes.

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação garantiu que está prestando apoio à comunidade escolar e monitorando a situação. Equipes psicossociais e da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (CIPAVE) foram enviadas para auxiliar professores e alunos.
“A prioridade agora é garantir o acolhimento dos envolvidos e reforçar medidas de segurança para evitar novos episódios de violência”, declarou a SMED.
O caso levanta debates sobre a segurança nas escolas e a necessidade de estratégias mais eficazes para prevenir a violência no ambiente escolar. As investigações seguem para determinar todas as circunstâncias do ataque e as possíveis consequências legais para os adolescentes envolvidos.
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