Influenciadora mineira é indiciada após perseguição virtual contra outra influencer

Uma influenciadora digital de João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais, foi indiciada por crimes graves, incluindo falsa identidade, perseguição (stalking) e corrupção de testemunha, após investigar-se sua atuação contra outra influenciadora da região. A decisão foi anunciada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (17/3).

Os crimes ocorreram entre junho de 2021 e novembro de 2024, período em que a vítima passou a receber mensagens de assédio e difamação através de perfis falsos nas redes sociais. Inicialmente, os contatos pareciam inocentes, com convites para publicações publicitárias. Contudo, ao longo do tempo, a situação se intensificou, com mensagens de insultos e críticas. A situação se agravou em novembro de 2024, quando a acusada enviou mensagens à namorada da influenciadora, com o objetivo claro de desestabilizar o relacionamento do casal.

Durante a investigação, a Polícia Civil obteve provas consistentes, como capturas de tela das mensagens enviadas pela suspeita e depoimentos da vítima. Além disso, dados foram requisitados a operadoras de telefonia e redes sociais, o que permitiu a identificação da acusada. Durante a apuração, uma outra mulher também foi identificada, sendo responsável pela criação de um dos perfis falsos usados para atacar a vítima. Essa mulher admitiu sua participação, mas revelou que repassou o controle do perfil para a suspeita principal.

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Um dos pontos mais graves da investigação envolveu uma tentativa de corrupção de testemunha. A mulher responsável pela criação do perfil falsificado relatou que a suspeita tentou influenciar seu depoimento, oferecendo apoio jurídico em troca de modificações nas declarações. A polícia conseguiu capturar um áudio em que a suspeita pedia desculpas e orientava a testemunha sobre o que dizer às autoridades.

Caso a acusada seja condenada, ela poderá enfrentar até sete anos de prisão, além de multa. O nome das envolvidas ainda não foi revelado pelas autoridades, mas o caso traz à tona uma discussão importante sobre o uso indevido das redes sociais e as consequências legais do assédio digital.

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