A Bahia somou cerca 81.096 novas vagas de emprego formais até o momento

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A Bahia somou cerca 81.096 novas vagas de emprego formais até o momento

Em agosto, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 16.149 novos empregos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 89.778 admissões e 73.629 demissões. Trata-se do oitavo mês seguido com saldo positivo e o maior resultado do ano. Os dados do emprego formal são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados no estado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

O saldo observado em agosto deste ano no território baiano se revelou superior ao de julho (+9.819 postos) e o maior dentre os meses do ano. No comparativo anual, o saldo se apresentou superior também ao do mês de agosto do ano passado (+11.680 postos).

Com o resultado do mês de agosto, a Bahia conseguiu 2.133.391 contratos de trabalho formais ativos, representando um crescimento de 0,76% em relação ao total do mês anterior. Já o município de Salvador registrou um saldo de 4.714 novos empregos de carteira assinada com o total de 665.683 vínculos, o que corresponde a um aumento de 0,71% em comparação ao número de postos de trabalho em julho.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista no estado. O segmento de Serviços (+9.438 vagas) foi o que mais gerou postos, seguido do Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.160 postos), Indústria geral (+1.922 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.111 empregos) e Construção (+518 vagas).

No mês, o Brasil teve um saldo positivo de 232.513 vagas de emprego, o Nordeste teve uma parcela nisso somando 72.372 novos postos de trabalho, com variações de 0,49% e 0,93% em relação ao total de empregos do mês anterior, respectivamente. A Bahia, com um crescimento de 0,76% entre julho e agosto, apresentou um aumento no número de empregos maior que o do Brasil, mas inferior ao da região Nordeste.

Das 27 unidades federativas, todas apontaram crescimento do emprego no mês. A Bahia, com 16.149 novos postos, exibiu o quarto maior saldo do país. Em termos relativos (0,76%), o estado situou-se na nona posição.

No Nordeste, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal.

Do ponto de vista da variação relativa, a liderança foi para Paraíba (+1,81%), em seguida por Rio Grande do Norte (+1,39%), Pernambuco (+1,22%), Alagoas (+1,17%), Sergipe (+0,84%), Bahia (+0,76%), Ceará (+0,67%), Piauí (+0,57%) e Maranhão (+0,38%).

Resultado acumulado no ano supera mesmo período de 2023

No agregado dos oito primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 81.096 novas vagas – aumento de 3,95% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 30.000 novos postos no período (variação positiva de 4,72%).

Conforme o especialista em produção de informações da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2024, visto que o saldo acumulado de janeiro a agosto deste ano, com pouco mais de 81 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 67.911 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.

Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas contaram com aumento do emprego no ano. A Bahia (+81.096 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, seguida por Ceará (+44.179 postos) e Pernambuco (+43.492 vínculos).

Ter um emprego com carteira assinada é fundamental para a economia do Estado, pois garante direitos trabalhistas, como salário mínimo, férias remuneradas, 13º salário, licença maternidade/paternidade e aposentadoria, o que dar estabilidade financeira e proteção social para o funcionário;

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