O ciclo de pagamentos do Auxílio Gás em 2025 foi oficialmente encerrado nesta segunda-feira, 23 de dezembro, com o depósito para os beneficiários de NIS final 0. Por ser um benefício bimestral, essa foi a última parcela do ano, seguindo o calendário definido pelo governo federal.
O programa, que ajuda milhões de famílias a custear o botijão de gás de 13 kg, não prevê repasses mensais. Por isso, quem recebeu agora em dezembro não verá novo crédito em janeiro de 2026.
Por que o Auxílio Gás não é pago em janeiro
A ausência de pagamento em janeiro não é um corte nem suspensão do benefício. Trata-se apenas do funcionamento regular do programa, que opera com depósitos a cada dois meses.
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Com isso, o próximo pagamento está previsto para fevereiro de 2026, desde que a família continue atendendo aos critérios exigidos pelo governo.
Para muitas famílias, entender esse intervalo é essencial para evitar aperto financeiro no início do ano, período marcado por despesas como material escolar, contas acumuladas e reajustes de preços.
Planejamento é essencial até o próximo depósito
O Auxílio Gás tem como objetivo aliviar o orçamento doméstico, especialmente em relação a um item básico que pesa cada vez mais no bolso do brasileiro. Saber exatamente quando o benefício entra — e quando não entra — ajuda a organizar melhor as despesas.
Especialistas em políticas sociais reforçam que o planejamento financeiro é fundamental, principalmente nos meses em que não há repasse. Antecipar a compra do botijão ou reservar parte do valor recebido em dezembro pode ser uma alternativa para atravessar janeiro com mais tranquilidade.
Quem tem direito ao Auxílio Gás em 2026
As regras para receber o Auxílio Gás em 2026 permanecem vinculadas ao Cadastro Único (CadÚnico). Têm prioridade:
- Famílias com renda per capita de até meio salário mínimo
- Famílias que tenham, entre seus membros, beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada)
Não é necessário realizar inscrição específica para o Auxílio Gás. A seleção é feita automaticamente pelo governo entre as famílias cadastradas que atendem aos critérios de vulnerabilidade social.
Cadastro atualizado é decisivo para continuar recebendo
Manter os dados atualizados no CadÚnico é o principal cuidado para quem deseja continuar recebendo o benefício em 2026. Informações desatualizadas, erros de CPF ou composição familiar incorreta podem resultar na exclusão temporária da folha de pagamento.
O próprio aplicativo utilizado para o Bolsa Família costuma emitir alertas sobre pendências cadastrais. Ignorar esses avisos pode significar ficar sem o depósito de fevereiro.
Como é definido o valor do Auxílio Gás
O valor do Auxílio Gás não é fixo. Ele é calculado com base na média nacional do preço do botijão de gás de 13 kg, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O governo federal repassa 100% desse valor médio, o que garante que o benefício acompanhe eventuais aumentos no preço do gás. Se o botijão ficar mais caro em 2026, o repasse também tende a ser reajustado.
Como o dinheiro é pago ao beneficiário
O valor do Auxílio Gás é depositado na mesma conta utilizada para o Bolsa Família, geralmente acessada pelo aplicativo Caixa Tem. O beneficiário pode:
- Sacar o valor
- Usar o cartão de débito
- Pagar diretamente o botijão em revendas que aceitam Pix ou pagamento digital
Essa integração facilita o acesso ao recurso e agiliza a compra do gás, inclusive com entrega em domicílio em algumas regiões.
O encerramento dos pagamentos do Auxílio Gás em 2025 segue o calendário oficial do programa e não representa perda de direito. O benefício retorna em fevereiro de 2026, mas exige atenção redobrada ao cadastro e planejamento financeiro durante o mês de janeiro.
Informação clara e antecipada é a melhor forma de evitar surpresas e garantir que um apoio tão essencial continue chegando a quem mais precisa.
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