O salário mínimo, referência para milhões de trabalhadores e beneficiários de programas sociais, deve passar por um novo reajuste em 2026. A projeção do governo aponta que o piso nacional deve subir de R$ 1.518 para R$ 1.631, alta de 7,44%.
O valor final ainda depende da inflação acumulada, mas segue a política atual de recomposição baseada na inflação do ano anterior somada a um ganho real atrelado ao crescimento do PIB.
Por que o salário mínimo aumenta?
Desde 2023, o governo voltou a aplicar uma política que garante reajuste real sempre que o PIB do ano anterior cresce. Para 2026, a previsão é a seguinte:
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Inflação projetada: 3,6%
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Ganho real: 2,5% aproximadamente
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Reajuste total: 7,44%
Esse cálculo busca preservar o poder de compra dos trabalhadores e garantir maior estabilidade no orçamento das famílias.
Quem é afetado pelo reajuste?
O salário mínimo não impacta apenas trabalhadores com carteira assinada. De acordo com o Dieese, cerca de 59,9 milhões de pessoas são influenciadas diretamente pelo valor do piso nacional. Entre elas:
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Trabalhadores CLT
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Aposentados e pensionistas do INSS
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Beneficiários de programas sociais
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Servidores públicos em alguns estados
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Microempreendedores individuais (MEIs)
Como o valor afeta benefícios sociais, o reajuste também muda o cálculo do seguro-desemprego, BPC e alguns auxílios.
Quando o novo salário começa a valer
Se confirmado, o reajuste passa a valer para os salários depositados em fevereiro de 2026, referentes ao mês de janeiro.
Estados que têm pisos regionais — como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná — também devem reajustar seus valores, sempre acima do mínimo nacional.
Política de valorização do salário mínimo
A regra usada atualmente considera:
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Inflação do ano anterior (INPC)
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Crescimento do PIB de dois anos anteriores
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Política de valorização definida pelo governo federal
O objetivo é evitar perda do poder de compra e acompanhar o movimento da economia.
Histórico recente do salário mínimo
Veja como o valor vem evoluindo na última década:
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2016 – R$ 880
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2017 – R$ 937
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2018 – R$ 954
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2019 – R$ 998
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2020 – R$ 1.039
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2020 – R$ 1.045
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2021 – R$ 1.100
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2022 – R$ 1.212
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2023 – R$ 1.320
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2024 – R$ 1.412
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2025 – R$ 1.518
O avanço é constante, mas ainda distante do valor recomendado pelo Dieese para suprir todas as necessidades de uma família brasileira.
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