Saiba quem é o padre flagrado com noiva de fiel só de baby-doll

O caso que abalou a comunidade católica de Nova Maringá (MT) segue rendendo desdobramentos. O protagonista do escândalo é o padre Luciano Braga Simplício, responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, que foi flagrado usando apenas um short na companhia da noiva de um fiel, dentro da casa paroquial ao lado da igreja onde atua. O episódio aconteceu no último sábado (11/10) e ganhou repercussão nacional após as imagens se espalharem nas redes sociais na terça-feira (14/10).

Com mais de 1,7 mil seguidores no Instagram, o padre era conhecido por administrar o perfil “Alô, Meu Deus”, um espaço voltado a orações e mensagens espirituais diárias. No entanto, após a divulgação do vídeo, o perfil foi desativado, e o religioso passou a evitar aparições públicas.

Como o caso veio à tona

De acordo com relatos, o noivo da mulher flagrada estava viajando quando recebeu alertas de amigos sobre o encontro suspeito entre a companheira e o padre. O flagrante foi gravado pelo pai do rapaz, que invadiu a casa paroquial durante a madrugada.
Nas imagens, o religioso aparece vestindo apenas um short, enquanto a mulher tenta se esconder no banheiro. É possível ouvir o homem gritando: “Abre a porta! Abre a porta ou a gente derruba!”, em tom de revolta.

O vídeo rapidamente viralizou e transformou o caso em um dos assuntos mais comentados da semana, não apenas na cidade — que tem pouco mais de 5 mil habitantes —, mas em todo o estado de Mato Grosso.

Investigação e posicionamento da Igreja

Diante da repercussão, a Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, anunciou na terça-feira (14/10) a abertura de uma investigação canônica para apurar a conduta do padre.
Em nota oficial, a instituição destacou que trata o episódio como grave, uma vez que os sacerdotes do rito latino são obrigados a cumprir o voto de celibato, que proíbe relacionamentos afetivos ou sexuais.

A diocese reforçou ainda que todas as medidas previstas estão sendo tomadas e que o caso será conduzido “com responsabilidade e sob o olhar da justiça e da fé”.
Dependendo do resultado da apuração, o padre pode ser suspenso de suas funções ou até afastado definitivamente do ministério sacerdotal, caso a infração seja confirmada.

O que diz o padre

Após o escândalo, um áudio atribuído ao padre Luciano começou a circular em grupos de mensagens e redes sociais. Na gravação, ele tenta se justificar, afirmando que a mulher apenas pediu para trocar de roupa no quarto da casa paroquial, já que havia trabalhado na igreja durante a manhã.

“Não teve nada com ela. O problema é que, na hora que eles chegaram, eu tinha ido tomar banho e ela estava lá, ela não queria ser vista (…). Não tem nada além disso”, disse o padre no áudio.

Mesmo com a explicação, o discurso não convenceu os fiéis locais, e as redes sociais se encheram de comentários irônicos, críticas e até memes. O episódio ficou conhecido informalmente como o caso da “pia da confissão”, em referência à primeira gravação que mostrava a mulher escondida embaixo da pia do banheiro.

A repercussão e as medidas legais

Além da investigação eclesiástica, a noiva de 21 anos registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Mato Grosso, alegando divulgação indevida de imagens. O caso agora também é acompanhado pelas autoridades civis.

Enquanto isso, moradores da cidade relatam um clima de constrangimento e incredulidade. Parte da comunidade demonstra apoio ao padre, pedindo cautela antes de julgamentos; outra, cobra punição exemplar e reforça o compromisso que líderes religiosos devem ter com os votos sagrados que assumem.

O futuro do padre Luciano Braga Simplício

Com o avanço das investigações, o destino do padre Luciano está nas mãos do bispo diocesano de Diamantino, que avaliará as evidências antes de definir se o caso será resolvido internamente ou encaminhado ao Vaticano, onde pode resultar em sanções mais severas.

Enquanto isso, o religioso segue afastado das celebrações e sem se pronunciar oficialmente. O caso continua repercutindo fortemente nas redes e nos grupos de fiéis, dividindo opiniões sobre perdão, moral e responsabilidade espiritual.

Leia também:
👉 Código de Direito Canônico – Regras sobre o celibato sacerdotal (Vaticano.va)