Celular de mulher que acusa David Luiz de ameaça teve ‘apagão geral’ antes de ser entregue

O caso em que David Luiz é acusado de ameaça e perseguição pela cearense Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante ganhou novos desdobramentos essa semana. Um laudo da Polícia Civil do Ceará aponta que o celular entregue pela denunciante passou por uma redefinição de fábrica antes da perícia, além de indicar possíveis sinais de adulteração e falsificação das mensagens apresentadas como prova. As informações foram divulgadas pelo colunista Ancelmo Góis, de O Globo.

O Ministério Público do Ceará, com base em laudo do perito Cássio Thyone Almeida de Rosa, destacou a presença de indícios de adulteração e falsificação do conteúdo da suposta ameaça atribuída à assistente social.

Além disso, um extrato do Cellebrite – software israelense aprovado pelo STJ para extração de dados em investigações criminais – e um novo laudo da Polícia Civil revelam que o celular da assistente social passou por um “factory reset” (apagamento completo para o padrão de fábrica) na véspera de sua apreensão pela polícia.

Relembre

O caso envolvendo o ex-zagueiro David Luiz veio à tona pouco depois de sua mudança para o Chipre, em agosto. A assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante relatou que o jogador a teria convidado para formar um trisal e, segundo ela, manteve um relacionamento extraconjugal com encontros pontuais em Fortaleza, versão negada pelo atleta.

Após recusar o convite, Karollainy afirmou ter sido perseguida, ameaçada e coagida por David Luiz e pessoas próximas a ele, chegando a relatar que foi mantida em um hotel contra sua vontade e que recebeu ameaças envolvendo seu filho. A mulher chegou a comparar a situação ao caso de Eliza Samudio. Devido à gravidade das denúncias, a Justiça concedeu medida protetiva em seu favor.

David Luiz nega todas as acusações e, por sua vez, registrou queixa contra Karollainy por calúnia, injúria e difamação. A defesa do atleta sofreu um revés no fim de agosto, quando os advogados Gabriel Domingues, Gustavo Teixeira e Ricardo Sidi deixaram o caso, sem que fossem divulgados os motivos da renúncia.

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