O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta quarta-feira (17), o diagnóstico de câncer de pele. A informação foi confirmada pelo médico Claudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica que acompanha o político. Segundo o especialista, os exames identificaram duas lesões compatíveis com carcinoma escamoso, um tipo de tumor classificado como de gravidade intermediária.
Bolsonaro já havia retirado algumas lesões anteriores e continuará sendo monitorado por meio de avaliações periódicas. De acordo com Birolini, não há, neste momento, indicação de quimioterapia ou de outro tratamento mais agressivo. O quadro é considerado estável, já que não há sinais de que a doença tenha se espalhado para outras camadas da pele.
Doença exige atenção, mas não é a forma mais grave
Ao detalhar o diagnóstico, o médico explicou que, de sete lesões analisadas, duas apresentaram resultado positivo para carcinoma de pele escamosa. Esse tipo de tumor não está entre os mais agressivos, mas também não é o menos grave, exigindo cuidados constantes e acompanhamento regular.
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“Trata-se de um carcinoma intermediário, que não costuma oferecer riscos imediatos quando tratado de forma correta e no tempo adequado”, ressaltou Birolini, em frente ao hospital.
Internação recente
Na véspera do diagnóstico, Bolsonaro havia sido internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar episódios de soluços persistentes e vômitos. O ex-presidente passou a noite em observação, recebeu cuidados médicos e teve alta nesta quarta-feira, já em condições de seguir o acompanhamento ambulatorial.
O caso reforça a necessidade de vigilância contínua em relação à saúde do político, que nos últimos anos enfrentou diferentes problemas médicos. Apesar da preocupação, os médicos indicam que, neste momento, não há motivos para alarme em relação à gravidade do quadro.
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