Empregos formais crescem 29,5% em junho com 201 mil novas vagas no Brasil

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Empregos formais crescem 29,5% em junho com 201 mil novas vagas no Brasil

O Brasil encerrou o mês de junho com um saldo positivo de 201.705 empregos formais, um aumento de 29,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram registradas 2.071.649 contratações e 1.869.944 desligamentos.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Todos os cinco principais setores de atividade tiveram saldos positivos em junho. O setor de serviços gerou 87.708 postos, o comércio 33.412, a indústria 32.023, a agropecuária 27.129 e o setor de construção 21.449 postos. O destaque foi para a indústria, que apresentou um crescimento de 165% em relação a junho do ano passado.

No acumulado do ano (janeiro a junho de 2024), o saldo foi de 1.300.044 empregos, e nos últimos 12 meses (julho de 2023 a junho de 2024), foi registrado um saldo de 1.727.733 empregos.

Apenas o Rio Grande do Sul apresentou um saldo negativo entre os estados (-8.569), ainda como consequência das enchentes de maio. Apesar disso, o estado mostra sinais de recuperação, com uma queda menor em comparação a maio, quando foram registrados 22.180 empregos a menos.

“Achávamos que poderia ser pior, com mais demissões. Apesar de negativo, nos surpreendeu positivamente”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, acrescentando que o saldo de empregos no estado ainda deverá ser negativo no próximo mês.

O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.132,82, com uma redução de R$ 5,15 (-0,2%) em comparação a maio. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve um aumento real de R$ 43,28 (+2,1%).

Juros
Ao divulgar os dados de emprego de junho, o ministro destacou a importância de retomar a redução das taxas de juros no país. Segundo ele, taxas de juros mais baixas podem resultar em melhores salários e menor informalidade.

“Não há razão para não retomar a redução dos juros. Esperamos que os colegas do Banco Central considerem o que está acontecendo na economia, no mercado de trabalho, na indústria, no mundo real, e retomem a redução dos juros, pois isso beneficia tanto o crédito quanto o investimento. E o investimento gera empregos”, afirmou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, na reunião de junho, interromper o ciclo de corte de juros iniciado há quase um ano, mantendo a taxa Selic em 10,5% ao ano.

Marinho espera que o saldo de empregos no acumulado de 2024 chegue a 2 milhões.

Fonte: Agência Brasil

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