Mastercard: entenda por que cobrança de R$ 15 mil pode surgir na sua fatura

Desde segunda-feira (1º), clientes do Mastercard Black passaram a enfrentar uma mudança significativa no acesso às salas VIP Lounge Mastercard Black e Lounge Mastercard Black Lounge, localizadas no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Antes, bastava apresentar o cartão e o bilhete de embarque para entrar gratuitamente nos espaços exclusivos. Agora, a gratuidade passa a depender de um gasto mínimo acumulado na fatura do cartão, regra que já está causando impacto entre viajantes frequentes.

Qual é o gasto mínimo exigido

De acordo com a Mastercard, o cliente precisa comprovar R$ 15 mil em compras nos últimos três meses — o que equivale a uma média de R$ 5 mil por fatura. Quem não atingir esse patamar poderá até acessar os lounges, mas terá que pagar pela entrada.

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A medida busca alinhar o benefício ao perfil de consumo esperado para os cartões premium, reforçando que o acesso deve ser proporcional ao uso do produto.

Bancos emissores e regras próprias

Embora a Mastercard tenha definido a diretriz, cada banco emissor pode adotar critérios específicos. Alguns já confirmaram que seguirão o modelo de gasto mínimo de R$ 15 mil, entre eles Bradesco, Sisprime, C6 Bank e BTG Pactual.

  • Bradesco e Sisprime: exigem média de R$ 5 mil mensais nos últimos três meses para liberar a entrada gratuita.
  • C6 Bank: anunciou que a regra só passa a valer em fevereiro de 2026 para clientes dos cartões Black, Carbon e Graphene. Até lá, o acesso segue ilimitado e gratuito.
  • BTG Pactual: já aplica as novas condições de forma imediata.

Exceções e salas não afetadas

Nem todas as salas foram incluídas nessa restrição. A The Club by Mastercard, também localizada no Terminal 3 de Guarulhos, continua liberada sem exigência de gasto mínimo para clientes elegíveis, como os portadores do Itaú The One.

Isso mostra que a estratégia dos bancos é segmentar privilégios, garantindo mais benefícios apenas para clientes de maior poder de consumo.

Impactos para viajantes frequentes

Especialistas em turismo e mercado financeiro alertam que a nova regra pode pegar de surpresa viajantes que utilizavam o lounge apenas de forma esporádica. O valor de R$ 5 mil mensais pode ser inviável para muitos clientes, o que deve levar parte deles a repensar o uso do cartão ou buscar alternativas.

Como se planejar para manter o benefício

Para não perder o acesso gratuito, especialistas recomendam:

  • Monitorar os gastos: acompanhar mensalmente as faturas e conferir se a média trimestral está dentro do exigido.
  • Planejar compras: concentrar aquisições de maior valor dentro do período de três meses pode ajudar a atingir o mínimo necessário.
  • Usar programas de fidelidade: pontos acumulados podem ser trocados por acessos avulsos em lounges parceiros.
  • Confirmar regras com o banco: como há variações entre emissores, é fundamental verificar diretamente as condições do seu cartão.

Reação do mercado e dos consumidores

A decisão da Mastercard reflete uma tendência internacional: restringir benefícios premium apenas para clientes que movimentam volumes maiores no cartão. Embora essa estratégia ajude a reduzir custos operacionais, muitos usuários expressaram insatisfação nas redes sociais, alegando que o benefício perde parte do seu valor simbólico.

O acesso às salas VIP Mastercard Black em Guarulhos deixou de ser um privilégio garantido para todos os portadores do cartão. Agora, está condicionado a um perfil de consumo elevado, que reforça o caráter exclusivo do benefício.

Para os viajantes que desejam manter o conforto e os serviços diferenciados antes do embarque, será necessário organizar os gastos e confirmar as regras com o banco emissor. Do contrário, a alternativa será pagar pela entrada ou buscar programas de fidelidade que ofereçam vantagens semelhantes.

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