Eweline Passos Rodrigues, 28 anos, natural de Tubarão (SC), é apontada pela polícia como integrante do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. Sua vida criminosa ganhou notoriedade nacional após ser vista trocando tiros com a Polícia Militar na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, no dia 3 de junho. Desde então, está foragida.
A Gardênia Azul é uma comunidade sob controle do CV, mas marcada por disputas com milícias. Em janeiro, o local foi palco de expulsões de moradores que não possuíam propriedade dos imóveis onde viviam. A presença da “Diaba Loira” no território é associada a um período de intensificação dos confrontos.
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Antes do crime, a violência doméstica
A trajetória de Eweline no mundo do crime começou após um episódio brutal em 2022, quando foi vítima de uma tentativa de feminicídio em Capivari de Baixo, cidade vizinha a Tubarão. Na ocasião, ela foi atacada pelo ex-companheiro, mesmo possuindo medida protetiva contra ele. A agressão deixou ferimentos graves, incluindo uma perfuração no pulmão, exigindo cirurgia. O crime ocorreu quando ela chegava à casa da sogra para buscar os filhos.
Ascensão no tráfico e fuga
No Rio, Eweline se estabeleceu como figura de destaque na Gardênia Azul, exibindo-se nas redes sociais com armamento pesado, incluindo fuzis, e ganhando fama entre apoiadores e rivais. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, ela responde por tráfico de drogas e organização criminosa, com mandados de prisão em aberto.
Diaba Loira faleceu nesta sexta(15) em confronto com a CV.
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