A história de Eweline Passos Rodrigues, a “Diaba Loira”, mistura episódios de violência pessoal, ascensão rápida no crime e uma trajetória marcada por mudanças de facção e provocações públicas.
Natural de Santa Catarina, Eweline teria começado a se envolver no crime apenas em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio cometida por um ex-companheiro. Na ocasião, ela foi ferida gravemente, com perfuração no pulmão, e precisou passar por cirurgia. Esse episódio, segundo investigações, foi um divisor de águas em sua vida.
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Depois da recuperação, Eweline se mudou para o Rio de Janeiro e se aproximou do Comando Vermelho (CV), uma das principais facções do estado. Ligada ao tráfico na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio, ela rapidamente ganhou notoriedade por ostentar armas de grosso calibre em postagens nas redes sociais e por exibir uma vida de status ligada ao crime. Veja o vídeo completo:
Em 2023, ficou nacionalmente conhecida após ser flagrada transportando sete quilos de cocaína. No mesmo ano, foi registrada atirando contra policiais militares durante uma operação. Apesar de sua atuação no Rio, as autoridades de Santa Catarina mantinham mandados de prisão contra ela, por tráfico de drogas, organização criminosa e violação de medidas judiciais — inclusive por romper a tornozeleira eletrônica.
Com o tempo, Eweline rompeu com o CV e declarou lealdade ao Terceiro Comando Puro (TCP), fato que aumentou seu risco de morte, pois tornou-se alvo direto dos antigos aliados. Essa mudança foi anunciada publicamente por ela em vídeos, nos quais também provocava e chamava membros do CV de “despreparados”.
A vida criminosa de “Diaba Loira” terminou de forma violenta em agosto de 2025, quando foi executada com tiros na cabeça e no tórax, em Cascadura, Zona Norte do Rio, em um crime que a polícia relaciona à guerra entre facções rivais.
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