Nesta sexta-feira (8), a Polícia Civil realizou uma grande ofensiva contra o crime organizado na Bahia, atingindo diretamente um grupo que agia em Barra do Choça e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Batizada de Operação Rede Oculta, a ação cumpriu 13 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, totalizando 30 ordens judiciais.
A investigação, conduzida pela 10ª Coorpin (Vitória da Conquista), revelou que o grupo possuía uma estrutura sólida voltada ao tráfico de drogas e estava diretamente ligado a homicídios na região.
Prisões e alvos da operação
No total, cinco pessoas foram presas durante a ação, entre elas um professor da rede municipal de Barra do Choça, que, segundo as investigações, tinha envolvimento direto com a organização criminosa. Ainda na cidade, outros três homens foram detidos.
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Em Vitória da Conquista, duas mulheres foram presas nos bairros Candeias — área nobre da cidade — e Patagônia. O delegado Roberto Júnior, diretor da Dirpin/Sudeste-Sul, destacou que as buscas continuam para capturar outros investigados.
Além disso, oito mandados de prisão foram cumpridos dentro do sistema prisional:
- 4 no Conjunto Penal de Vitória da Conquista
- 3 no Conjunto Penal de Jequié
- 1 em uma unidade prisional no Espírito Santo
O que foi apreendido e o significado do nome da operação
Durante as diligências, os policiais apreenderam celulares e anotações que podem ajudar a desvendar ainda mais a estrutura e a forma de atuação do grupo. Esses materiais serão analisados e incorporados ao inquérito para fortalecer as provas.
O nome “Rede Oculta” foi escolhido porque, segundo os investigadores, o grupo operava como uma teia subterrânea de conexões, mantendo comunicação constante entre integrantes presos e comparsas em liberdade, coordenando tanto o tráfico quanto execuções na região.
A força-tarefa policial
A operação mobilizou 100 policiais civis, divididos em 20 equipes, que atuaram simultaneamente nas cidades envolvidas. As autoridades reforçam que as investigações prosseguem, com foco na captura dos foragidos e no mapeamento completo das atividades ilícitas.
Essa ação mostra como o crime organizado pode se infiltrar em diferentes setores da sociedade — inclusive em cargos públicos — e como o trabalho de inteligência policial é fundamental para quebrar essas redes de atuação.
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