Homem mata policial dentro de hospital e foge com farda da vítima; veja vídeo

Na madrugada deste domingo (3), uma cena brutal de violência chocou Belo Horizonte (MG). Um detento de 24 anos, identificado como Shaylon Cristian Ferreira Moreira, matou um policial penal durante uma escolta hospitalar e fugiu do local vestindo a farda da vítima. O crime aconteceu em um hospital onde o preso estava internado para tratamento de saúde.

O policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, era o responsável pela custódia de Shaylon no momento do crime. Segundo as investigações, o detento pediu para ir ao banheiro e, ao ser atendido, iniciou uma luta corporal com o agente dentro do sanitário. Durante a briga, Shaylon conseguiu desarmar Euler e efetuou disparos que atingiram o policial na nuca e no tórax, provocando sua morte no local.

Após o crime, o suspeito trocou de roupa, vestindo a farda do policial penal, e saiu tranquilamente pelos corredores do hospital. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele caminha sem levantar suspeitas. Do lado de fora, abordou uma mulher pedindo ajuda para chamar um transporte por aplicativo. Acreditando que se tratava de um policial em serviço, a mulher aceitou o pedido e chamou o carro.

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A polícia conseguiu localizar o motorista do aplicativo e, durante a abordagem, encontrou dentro do veículo uma bolsa pertencente à vítima. Nela estavam três pistolas, munições e carregadores, aumentando ainda mais a gravidade da fuga. VEJA VÍDEO:

A ousadia do crime levantou uma série de questionamentos sobre as condições de trabalho dos policiais penais em Minas Gerais. O presidente do Sindicato dos Policiais Penais (Sindppen-MG), Jean Ottoni, criticou o fato de Euler estar sozinho durante a escolta. Segundo ele, há tempos a categoria denuncia a precariedade das escoltas hospitalares, que muitas vezes deixam os agentes expostos a riscos desnecessários.

“Já alertamos que falta estrutura básica, como locais adequados para os policiais se prepararem antes do plantão. Enquanto a Polícia Militar e o Exército possuem o chamado ‘quarto de hora’ para preparação, os policiais penais são jogados nessas situações sem suporte”, afirmou Ottoni.

A Corregedoria da Polícia Penal já iniciou a apuração dos fatos, enquanto a Polícia Civil informou que detalhes sobre o caso só serão divulgados após a conclusão das investigações.

O crime evidencia um problema estrutural que há tempos é ignorado: a vulnerabilidade dos profissionais responsáveis por escoltar detentos em ambientes externos, sem apoio tático adequado e com recursos humanos limitados. A tragédia reacende o debate sobre a necessidade urgente de revisão nos protocolos de segurança durante escoltas hospitalares e a valorização das forças de segurança que atuam no sistema prisional.

As buscas por Shaylon Cristian seguem intensificadas em toda a região metropolitana de Belo Horizonte. A polícia considera o fugitivo de alta periculosidade.

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