Homem morre na Tailândia após passar um mês ingerindo apenas cerveja; filho tentou salvá-lo
Um caso chocante registrado na província de Rayong, na Tailândia, reacendeu o alerta sobre os efeitos devastadores do consumo excessivo de álcool. Thaweesak Namwongsa, de 44 anos, foi encontrado morto dentro de casa após passar cerca de um mês ingerindo unicamente cerveja. O corpo foi descoberto pelo filho de 16 anos, que retornava da escola.
Segundo relatos da imprensa local, o adolescente encontrou o pai em convulsão. Em desespero, correu até a casa de um vizinho em busca de ajuda. Apesar da tentativa de reanimação, Thaweesak não resistiu. Os paramédicos da Fundação Siam Rayong confirmaram a morte ainda no local. O quarto estava tomado por mais de 100 garrafas de cerveja, organizadas ao redor da cama. Havia apenas um pequeno espaço livre para que ele pudesse se mover.
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O jovem contou às autoridades que, nas últimas semanas, tentava alimentar o pai com refeições caseiras, mas ele recusava qualquer tipo de comida sólida. Desde então, vinha consumindo apenas bebida alcoólica. De acordo com os socorristas, o comportamento autodestrutivo estaria ligado a um quadro de estresse profundo, embora as causas exatas do colapso físico ainda não tenham sido detalhadas.
O caso lança luz sobre uma realidade silenciosa, mas recorrente: o uso abusivo do álcool como válvula de escape para situações emocionais e psicológicas extremas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, só em 2019, mais de 2,6 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas. Os efeitos do álcool não se limitam ao fígado — comprometem o sistema cardiovascular, aumentam o risco de câncer e agravam doenças mentais.
Thaweesak morreu sem receber assistência médica adequada a tempo, apesar dos esforços do filho e dos vizinhos. O caso gera comoção não apenas pela tragédia familiar, mas também pelo retrato cruel de abandono emocional e desamparo frente à dependência alcoólica. Especialistas destacam a importância de oferecer apoio psicológico e acesso a tratamento, tanto para os dependentes quanto para os familiares, que muitas vezes enfrentam sozinhos uma realidade devastadora.
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