Embora tenha se consagrado como Preta Gil ao longo de sua carreira na música, na televisão e no ativismo, esse não era o nome de nascimento da artista. Filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, Preta recebeu o nome de batismo Preta Maria Gadelha Gil Moreira. A escolha do nome “Preta” carrega um forte significado afetivo e simbólico dentro da família.
Em diversas entrevistas, a cantora revelou que seu nome foi escolhido pelo pai como uma forma de valorização da identidade racial e cultural, algo que sempre esteve presente em sua trajetória. Para Gilberto Gil, chamar a filha de “Preta” era uma celebração das raízes afro-brasileiras e uma afirmação política em meio a um Brasil ainda marcado por preconceitos.
Ao longo dos anos, o nome artístico se manteve como uma extensão de sua personalidade: autêntica, combativa e orgulhosa de sua ancestralidade. O apelido virou marca registrada, tornando-se sinônimo de representatividade e resistência em diversas causas sociais que ela abraçou, especialmente em temas como racismo, gordofobia e feminismo.
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Mesmo após sua partida precoce, Preta Gil continua sendo lembrada não apenas por sua voz e presença de palco, mas também pela força do nome que escolheu carregar — e que representa muito mais do que um simples apelido.
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