O ator Fábio Assunção comoveu o público ao prestar uma homenagem sincera e sensível a Preta Gil, durante sua participação no programa Encontro, da TV Globo. Em meio ao luto pela morte da cantora, que faleceu no último domingo (20), aos 50 anos, após enfrentar um câncer no intestino, Fábio abriu o coração para falar sobre a amizade antiga e os laços afetivos que os uniam.
No início da carreira, ainda com 20 anos, Fábio e Preta viveram um breve namoro. “Ela devia ter 17 ou 18 anos. Foi rápido, mas deixou lembranças marcantes. Um sorriso inesquecível”, disse o ator, visivelmente emocionado. A relação, embora passageira, marcou o início de uma convivência próxima. “Preta foi uma das primeiras pessoas com quem me aproximei no Rio de Janeiro. Até 2005, a gente era muito próximo. Depois, com a mudança para São Paulo, a vida seguiu outros rumos, mas sempre nos reencontrávamos. O carinho permaneceu.”
Fábio também relembrou momentos familiares importantes ao lado de Preta, como o nascimento de Francisco Gil, filho da cantora com o ator Otávio Müller. “Vi o Francisco nascer. Acompanhei aquele momento. São muitas memórias que guardo com muito afeto”, contou.
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O ator ainda compartilhou um gesto recente que tocou os telespectadores: a última mensagem que enviou à cantora, na véspera de sua morte.
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“Na noite anterior, algo me tocou. Mandei uma mensagem às 19h: ‘Preta, tô sabendo que tá complexo. Se você quiser conversar, me liga. Saudade, te amo.’ Espero de verdade que ela tenha lido. Senti que precisava mandar. Às vezes, a gente acumula pessoas ao longo da vida que são importantes demais, mas com quem nem sempre conseguimos nos despedir.”
O desabafo de Fábio traduziu a dor de quem perde alguém querido, mas também um olhar espiritualizado diante da partida.
“Acredito que ela precisava descansar. É triste, sim, mas prefiro pensar que agora ela está em paz.”
Preta Gil deixou um legado artístico, afetivo e humano. E, para aqueles que conviveram com ela de perto, como Fábio Assunção, a memória da artista vai muito além do palco — permanece viva na forma como tocava e transformava as pessoas ao seu redor.
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