A cantora Preta Gil, que faleceu neste domingo (20), nos Estados Unidos, aos 50 anos, após enfrentar uma dura batalha contra um câncer colorretal com metástase, deixou registrados alguns pedidos emocionantes sobre como gostaria de ser homenageada após sua morte. Sabendo da gravidade do quadro clínico, que se agravou significativamente na última quarta-feira, a artista teve conversas sinceras com pessoas próximas, revelando seus desejos sobre o momento da despedida.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, Preta expressou à família e aos amigos a vontade de ter o velório realizado no Rio de Janeiro — cidade onde nasceu, construiu sua carreira, manteve residência e firmou laços afetivos importantes. Ainda segundo a jornalista, o sepultamento deverá ocorrer em Salvador, capital baiana, onde seu pai, o cantor Gilberto Gil, nasceu, e onde Preta viveu momentos marcantes de sua história pessoal e artística.
A família ainda está cuidando da burocracia para o traslado do corpo dos Estados Unidos para o Brasil. Informações como data, local e horários da cerimônia ainda serão divulgadas oficialmente. O desejo é respeitar cada detalhe deixado por Preta, que, mesmo nos momentos mais delicados de saúde, demonstrou lucidez, sensibilidade e afeto ao pensar na forma como gostaria de ser lembrada.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: 👉 Quero Participar 🔔
A decisão de dividir o velório e o enterro entre Rio de Janeiro e Salvador carrega significados profundos. Trata-se de um gesto simbólico que conecta as duas cidades que marcaram sua trajetória — o Rio, como palco de sua carreira e relações sociais, e Salvador, como fonte de sua ancestralidade e identidade cultural.
A despedida de Preta Gil será, portanto, não apenas um momento de luto, mas também de celebração da vida de uma mulher que enfrentou a dor com coragem, acolheu o público com generosidade e transformou a própria história em instrumento de resistência, afeto e arte.
Compartilhe