Mudou de lado: ‘Diaba Loira’ troca CV pelo TCP e é jurada de morte; veja fotos

Apontada pelas autoridades como uma figura de destaque no tráfico do Rio de Janeiro, Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, mais conhecida como “Diaba Loira”, está agora sendo procurada não apenas pela polícia, mas também por antigos aliados do crime organizado. A mudança de facção teria transformado a traficante em alvo prioritário do Comando Vermelho (CV).

Segundo investigações da Polícia Civil do Rio, Eweline deixou o CV e passou a integrar o Terceiro Comando Puro (TCP), o que gerou retaliação por parte da antiga facção. A ordem para eliminá-la teria partido de Edgar Alves Andrade, o “Urso”, um dos principais líderes do Comando Vermelho na Baixada Fluminense, com atuação no Morro São Simão, em Queimados. Ele já foi próximo de Eweline, mas agora a considera traidora.

Escondida na Bahia e ostentando nas redes

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As forças de segurança acreditam que a “Diaba Loira” esteja escondida na Bahia, onde o TCP mantém uma aliança com o Bonde do Maluco (BDM). A parceria entre as duas organizações criminosas tem enfrentado o avanço do CV em Salvador e em cidades do Recôncavo Baiano.

Desde a última terça-feira (15), fotos de Eweline exibindo o “sinal de 3” — símbolo do TCP — começaram a circular em redes sociais. Em um perfil no Instagram atribuído a ela, uma postagem recente reforça sua adesão ao novo grupo: “Obrigada Deus. Melhor lugar é com o TCP. Família de verdade”, dizia a publicação.

Histórico violento e provocação pública

Eweline ganhou notoriedade em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio, quando foi baleada no pulmão. Desde então, passou a utilizar as redes sociais para ostentar armas de grosso calibre e desafiar tanto a polícia quanto facções rivais.

Seu nome está relacionado a diversas atividades criminosas, e ela é considerada foragida. Há pelo menos três mandados de prisão em aberto contra ela.

De acordo com fontes da segurança pública, a traição de Eweline ao CV está ligada a um recente confronto entre as duas facções, que resultou na morte de três integrantes do TCP. A suspeita é de que a mudança de lado tenha ocorrido como parte de uma estratégia de sobrevivência e proteção dentro do mundo do crime — mas que acabou agravando seu nível de exposição e risco.

Disputa entre facções acirra tensão no estado

O caso de Eweline expõe o cenário de instabilidade entre grupos criminosos que disputam pontos de tráfico e rotas de influência entre Rio de Janeiro e Bahia. A migração de lideranças entre facções, como no caso da “Diaba Loira”, tem acirrado conflitos armados e intensificado a ação policial nos territórios afetados.

A Polícia Civil segue investigando o paradeiro de Eweline e reforça que qualquer informação pode ser repassada de forma anônima através do Disque Denúncia.

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