Grávida morta ao proteger o marido em Camaçari foi executada na frente dos filhos

Uma madrugada marcada pela violência e pelo desespero interrompeu tragicamente a vida de Tauane Fonseca Costa, de apenas 24 anos, no bairro Jardim Brasília, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Grávida de três meses, Tauane foi morta a tiros dentro de casa, ao tentar proteger o marido durante uma invasão criminosa. O casal foi surpreendido por três homens armados, que arrombaram o imóvel na Rua do Alecrim, com o objetivo de executar o companheiro dela.

Os filhos do casal, gêmeos pequenos, presenciaram toda a cena. A crueldade do crime ficou ainda mais evidente quando vizinhos relataram ter ouvido gritos de Tauane implorando para que não fizessem aquilo — segundos antes de ao menos seis disparos serem feitos contra ela e o marido.

Tentativa de socorro e morte do casal

Após uma denúncia, equipes do Samu foram enviadas ao local. Infelizmente, Tauane já estava sem vida. O companheiro dela chegou a ser levado para uma unidade de saúde próxima, mas não resistiu aos ferimentos. O crime foi registrado na madrugada deste domingo (29) e deixou toda a comunidade abalada.

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Policiais militares do 12º Batalhão da PM estiveram na casa para isolar a área e garantir o trabalho da perícia. Técnicos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) fizeram a remoção do corpo e coletaram evidências que devem ajudar a esclarecer o caso.

Investigações em andamento

A Delegacia Territorial de Camaçari já iniciou a investigação para identificar os responsáveis pela execução e entender a motivação do crime. Em nota, a Polícia Civil informou que guias para perícia e remoção foram expedidas e que “diligências e oitivas estão em andamento para elucidar as circunstâncias e autoria do crime.”

Uma violência que não se limita a estatísticas

O caso de Tauane é mais um retrato brutal da violência que atinge as famílias, destrói lares e interrompe histórias que estavam apenas começando. Ela deixou para trás não só a dor dos filhos pequenos, mas também um alerta contundente para a necessidade de políticas públicas e ações de segurança que consigam proteger quem, muitas vezes, é pego no fogo cruzado do crime organizado.

A tragédia de Camaçari mostra, mais uma vez, como a violência invade espaços que deveriam ser de paz e segurança: o próprio lar. Enquanto isso, parentes e amigos se mobilizam para amparar as crianças e prestar homenagens a Tauane, que pagou com a vida por tentar salvar quem amava.

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