A família da jovem Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, natural de Paulo Afonso, na Bahia, está desesperada em busca de respostas sobre seu paradeiro. Ela desapareceu na manhã da última segunda-feira (2) em Curitiba, onde morava há cerca de três anos.
Raíssa dividia residência com amigas na capital paranaense e, dias antes, havia comunicado que se mudaria para Sorocaba, no interior de São Paulo, para aproveitar uma proposta de emprego.
De acordo com relatos da irmã, Natália Silva, Raíssa deixou a casa onde vivia por volta das 11h, acompanhada de um amigo que já era conhecido da família. Desde então, nenhuma mensagem enviada a ela foi entregue e o celular permanece desligado.
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As amigas, preocupadas com o silêncio da jovem, tentaram contato por telefone, mas sem sucesso. No dia seguinte, uma delas decidiu avisar a família e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Paraná. A amiga relatou que, pouco antes da partida, Raíssa disse que havia conseguido uma vaga de trabalho em Sorocaba e que viajaria naquela segunda-feira. No entanto, o trajeto nunca foi concluído — e desde então, ninguém mais a viu.
O homem que deu carona a Raíssa é natural de Paulo Afonso e vive em Curitiba há cerca de dez anos. Segundo ele, após buscá-la, os dois seguiram até sua casa, onde almoçaram. Em seguida, de acordo com o que contou à irmã da jovem, Raíssa teria desistido da viagem e pedido para ficar na residência dele. Diante da negativa por falta de espaço e estrutura, ela teria chamado um motorista por aplicativo. O rapaz afirma que, ao retornar ao local após sair por alguns instantes, Raíssa já não estava mais lá.
A versão do amigo levantou ainda mais dúvidas. A família questiona a mudança repentina de planos, principalmente porque Raíssa não apresentou nenhum sinal de angústia ou incerteza. “Ela disse que estava tudo certo, que estava animada com a vaga e pronta para recomeçar em São Paulo”, contou Natália. “Não havia nenhum indício de que algo estava errado.”
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil do Paraná. O caso também foi divulgado em veículos regionais e redes sociais com o objetivo de reunir informações que possam ajudar a localizar a jovem.
O desaparecimento de Raíssa destaca a vulnerabilidade de mulheres jovens que migram em busca de oportunidades de trabalho, especialmente quando envolvem deslocamentos sozinhas ou acompanhadas de pessoas conhecidas, mas fora do convívio familiar. A história tem mobilizado não apenas familiares e amigos, mas também a comunidade de Paulo Afonso, onde Raíssa é bastante conhecida.
A polícia orienta que qualquer informação relevante seja comunicada imediatamente por meio dos canais oficiais. Enquanto isso, a família aguarda com angústia por notícias concretas sobre o paradeiro da jovem.
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