Conheça a Diaba Loira do CV, traficante que meteu bala na PM e fugiu

Uma mulher apontada como uma das integrantes mais conhecidas do Comando Vermelho, apelidada de “Diaba Loira”, foi flagrada atirando contra policiais militares do Rio de Janeiro durante uma operação realizada na madrugada de terça-feira (3), na comunidade Gardênia Azul, em Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense.

Segundo informações obtidas com exclusividade, a traficante — que costuma exibir armas de grosso calibre nas redes sociais — enfrentou os agentes em pleno confronto armado. Mesmo sob forte presença policial, ela conseguiu escapar. A identidade civil da mulher ainda não foi revelada pelas autoridades.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a mulher empunhando um fuzil em diversas ocasiões. A exibição armada virou uma espécie de marca pessoal nas postagens dela, o que tem chamado a atenção das forças de segurança e da opinião pública.

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Criminoso morto e outro preso

Durante a mesma operação, um criminoso identificado como VK, também integrante do Comando Vermelho, foi morto no confronto. Outro suspeito da facção acabou sendo preso. A ação da polícia teve como objetivo sufocar a atuação do grupo criminoso que domina a Gardênia Azul, um território marcado pela violência e disputas armadas.

Território em disputa

A Gardênia Azul é uma das diversas comunidades cariocas afetadas por disputas territoriais entre o Comando Vermelho e grupos milicianos. Esses conflitos transformam o cotidiano dos moradores em um verdadeiro campo de guerra. As trocas de tiros são frequentes e o medo, constante.

No início deste ano, a situação se agravou ainda mais. Traficantes começaram a expulsar moradores que não conseguiam comprovar a posse dos imóveis onde viviam. A estratégia, segundo relatos de moradores, seria uma forma de “limpar a área” e reafirmar o domínio do grupo criminoso.

Violência em alta e Estado pressionado

A cena da “Diaba Loira” atirando contra a PM simboliza o avanço ousado do crime organizado no Rio de Janeiro. Traficantes não apenas controlam territórios inteiros, mas agora desafiam as forças de segurança de forma escancarada e, muitas vezes, transmitida pelas redes sociais.

O caso levanta mais uma vez o debate sobre o fortalecimento das milícias, o tráfico de armas de alto poder destrutivo e a urgência de ações mais coordenadas por parte do poder público. Enquanto isso, quem mais sofre com essa guerra invisível — mas mortal — é a população que vive nas comunidades, refém do medo e da violência diária.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro ainda não informou se novas operações serão realizadas nos próximos dias na Gardênia Azul. A expectativa é de que a identificação da “Diaba Loira” seja concluída em breve, o que pode levar à sua prisão.

O que está por trás do apelido?

A figura da “Diaba Loira” revela mais do que uma criminosa em ação: ela representa uma face midiática do crime, em que a exposição nas redes sociais passa a ser usada como estratégia de poder, intimidação e status. A exibição de armas, o desafio às autoridades e a estética cuidadosamente calculada formam uma imagem que, infelizmente, atrai seguidores e influencia outros jovens em situação de vulnerabilidade.

Enquanto isso, o Estado continua em busca de respostas efetivas para romper esse ciclo de violência, que transforma mulheres e homens em soldados de facções criminosas — e os moradores, em vítimas invisíveis dessa guerra urbana.

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